O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou hoje o preço da cesta básica nas capitais do país. A opção mais barata de cesta básica é de Aracaju, onde o valor ficou em R$ 464. Mas a mais cara é da capital catarinense, Florianópolis, com valores em R$ 700.
Até então o preço mais caro era de São Paulo, quando em setembro custava em média R$ 673.
A divulgação acontece após o aumento em todas as capitais do país. Em um ano, os recordes de elevação ficaram com Brasília, que subiu 31%, Campo Grande com aumento de 25,62% e Curitiba, que subiu 22,79%.
Em média o preço da cesta básica hoje no Brasil compromete 58,35% do salário mínimo. Famílias de baixa renda tem sentido grande dificuldade na hora de realizar as compras do dia a dia. Para que o salário mínimo fosse suficiente para atender as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças), deveria estar em R$ 5.886,50 com base no cálculo sobre a cesta básica de Florianópolis.
Aumento
Os alimentos que mais subiu recentemente foi a batata, tomate, óleo de soja, açúcar e o pó de café. A batata teve um aumento entre 15,51 e 33,78% no último mês. O café teve aumento entre 9,78 e 10,14% nas capitais. Já o açúcar subiu em média 7%. O tomate aumentou entre 32,69 e 55,54% nas capitais. E o aumento do óleo ficou entre 1,76% e 3,22%.
Preços das cestas básicas nas capitais do Brasil atualizado
O preço das cestas básicas no Brasil está:
- Florianópolis R$ 700,69;
- São Paulo R$ 693,79;
- Porto Alegre R$ 691;
- Rio de Janeiro R$ 673,85;
- Vitória R$ 670,99;
- Campo Grande R$ 653,40;
- Brasília R$ 644,09;
- Curitiba 639,89;
- Belo Horizonte 598,79;
- Goiânia R$ 591,78;
- Fortaleza R$ 563,96;
- Belém R$ 538,44;
- Natal R$ 504,66;
- João Pessoa R$ 491,12;
- Salvador R$ 487,59;
- Recife R$ 485,26;
- Aracaju R$ 464,17.
Fonte: DIEESE.