O auxílio combustível de R$ 400 proposto por Bolsonaro não agradou os caminhoneiros. Isso porque um tanque de um caminhão simples tem 400 litros, ou seja, em média, um caminhoneiro gasta R$ 2.000 para enchê-lo, no preço de R$ 5 por litro do diesel.
Este auxílio diesel não é o suficiente para cobrir nem os aumentos previstos no diesel até o próximo dia primeiro de novembro. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, há uma paralisação da categoria previsto para o início do próximo mês.
Exigências
Para os caminhoneiros do Brasil, a solução seria uma alteração na política de preços da Petrobras. Wallace informou que os motoristas desejam estabilidade no preço dos combustíveis, além de um fundo para amenizar a volatilidade do mercado.
Mas outro pedido da categoria é sobre uma aposentadoria especial para aqueles que tenham 25 anos ou mais de contribuição.
Preço mínimo do frete
Na lista ainda está uma exigência básica. Que cumpram a Lei nº 13.703/2018, chamada de Lei do Piso Mínimo do Frete. Ela foi instituída por Michel Temer e regula todos os custos operacionais do transporte, mas os valores não estão sendo praticados no dia a dia.
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