Inicialmente conhecido como Renda Brasil, o Renda Cidadã pode não acontecer em um futuro tão próximo. Quem afirmou isso foi o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes.
Sem ter espaço fiscal para a inclusão do novo programa social, o Renda Cidadã deve continuar cedendo espaço para o atual Bolsa Família.
Teto de gastos
O novo auxílio assistencial aos beneficiários, só pode ser criado obedecendo o teto de gastos do país. Esse teto é o que determina o crescimento de despesas do Brasil em relação à inflação do último ano.
Sem esse espaço, a solução é “voltar” para o Bolsa Família, já que é um programa consolidado e não precisaria de um investimento alto em relação à mudanças necessárias para qualquer novidade.
Hoje os beneficiários do Bolsa Família fazem parte do Auxílio Emergencial. Ele está pagando um valor maior que o benefício original na maioria dos casos. Porém o auxílio não deve se estender em 2021 e esses beneficiários devem voltar para o regime “normal” do Bolsa Família, caso o Renda Cidadã não seja incluso antes de dezembro.
As últimas quatro parcelas do auxílio foram reduzidas de R$ 600 para R$ 300, sendo pagas até dezembro de 2020.
Nova proposta do Renda Cidadã
Para substituir o Bolsa Família, que é o principal benefício social hoje no país, a equipe econômica estuda a unificação dos 27 programas sociais existentes no Brasil em um único.
Essa união aumentaria o valor do benefício e os recursos seriam provenientes dos privilégios aos mais ricos, que hoje podem deduzir gastos de saúde e educação no IR. O corte destes privilégios podem melhorar os recursos para a criação do novo programa assistencial.