Beneficiários do Bolsa Família passam a partir deste mês de novembro a fazer parte do Auxílio Brasil. O programa que uniu diversos benefícios sociais a partir de 2003 será extinto até o fim de semana. Mas o novo benefício terá reajustes em relação ao Bolsa Família, inclusive em relação ao número de famílias beneficiadas.
Até o fim de dezembro, o Governo Federal promete atender 17 milhões de famílias. Hoje o programa atende 14,6 milhões. Em ambos o objetivo é atender aqueles que estejam em situação de pobreza e extrema pobreza.
Como mudança inicial, em relação ao salário mínimo nacional, no Auxílio Brasil uma família em extrema pobreza é aquela com renda per capita de até R$ 100. No Bolsa Família o critério era até R$ 89. Já uma família em condições de pobreza é aquela com renda por membro familiar entre R$ 100,01 e R$ 200. No último programa os valores variavam entre R$ 89,01 e R$ 178.
Auxílio Brasil x Bolsa Família: novos valores
Houve um reajuste inicial médio de R$ 17,84%. Agora o valor médio do benefício para as famílias ficou em R$ 217,18.
- O benefício base do Auxílio Brasil à famílias em extrema pobreza passou de R$ 89 para R$ 100;
- Parcelas variáveis sobem de R$ 41 para R$ 49;
- E o benefício variável vinculado ao adolescente teve reajuste de R$ 48 para R$ 57.
Complemento
Até o final de 2022 o Governo pretende pagar um complemento com o orçamento, elevando o benefício para R$ 400. Mas para que isso ocorra, é preciso que a PEC dos precatórios seja aprovada. A Câmara está votando o segundo turno da PEC, que foi aprovada em um primeiro momento.
Mas em 2023 se não criarem uma nova fonte de recursos, o benefício volta para o básico de cada categoria.
